Fonte: Na Medida – Por Sabrina Mundin
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A dieta low carb tem sido muito comentada nas redes sociais, mas a maioria das pessoas ainda não faz ideia de como ela funciona. Há quem acredite que este tipo de alimentação consiste em “zerar carboidratos”, comer bacon e encher o café de gordura. Mas não é bem assim. (clique abaixo e leia na íntegra)
“É
importante ressaltar que esta estratégia não é uma suplementação de gordura,
tem como objetivo valorizar os nutrientes naturais dos alimentos." aponta
Ligia Carneiro Moll
Segundo a nutricionista, a low
carb não deve ser feita indiscriminadamente. É indicada para quem tem como foco
emagrecer e também para tratar de diabetes, esteatose, dislipidemias,
resistência a insulina e síndrome metabólica.
Resumindo: esse tipo de dieta
consiste em diminuir o teor de carboidratos presente na alimentação diária,
induzindo o corpo a uma adaptação, para que então “gire a chavinha” e utilize a
gordura como sua principal fonte de energia.
“Com um consumo adequado de
proteínas e gorduras, a tendência é que ocorra uma diminuição na fome devido à
constância que a insulina irá se manter”, avalia Ligia. É uma estratégia para um determinado momento
ou circunstância, que deve ser totalmente individualizada e ser muito bem
orientada por um nutricionista.
Quando bem
aplicada, pode ser seguida sem dificuldades até que se atinja o resultado
almejado. Na sequência, a reintrodução do que foi retirado pode acontecer
gradualmente.
“Mesmo com os incansáveis estudos
de nível de evidências impecável provando o contrário, hoje a teoria de que a
gordura natural dos alimentos não é prejudicial à saúde ainda encontra
resistência”, avalia a nutricionista. Deixar de consumir gordura é uma prática
arriscada. A compensação é clara: sempre que algo deixa de ser ingerido, outra
coisa tem que entrar no lugar.
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